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182- 07) Prime Meridian Of The World

Após deixarmos o interior quentinho e confortável da catamarã que balançava delicadamente com a correnteza daquele rio, dez passos debaixo daquela chuva gelada foram suficientes para acordar cada parte do nosso corpo que estava sonolenta.

A chuva era grossa e decidida.
Ainda não tínhamos chegados à França, muito menos sabíamos que iríamos gastar alguns euros com bons guarda-chuvas estampados com motivos da Eurodisney.
Lembrei-me de ter apenas uma capa de chuva intacta no fundo da mochila e tratei de entregá-la à irmã.

Fomos caminhando sem destino em meio aos desaguardachuvados. Contornamos os belos jardins do Maritime Greenwich College.
Encontramos o National Maritime Museum mais a frente, mas era ver a exposição dos Icebergs ou subir até o Royal Observatory.

A funcionária do museu que nos ensinou o caminho até o Meridiano de Greenwich, o fez em um sotaque delicioso. Foi meio complicado esconder o derretimento dos nossos corações para com aquelas palavras.
Ela era impecável em seu monólogo, ilustrou o caminho com gestos bem treinados, reforçou a explicação, perguntou de onde éramos, brincou bastante com a gente, mas não perdeu a majestade.
Uma típica tiazinha de meia idade com jeitão de professora de biologia, parecia muito uma daquelas famosas atrizes do filme “As Garotas do Calendário”.

Foi quando a chuva deu um tempo.

Aproveitando que as explicações da professora de biologia ainda estavam úmidas em minha cabeça, segui o que havia compreendido e filtrado daquele bolo de sotaque acentuado.
Cruzamos o imponente jardim do College e fomos cair numa rua com casarões de pedra que comporão futuros sonhos capitalistas.

Encontramos um parque profundamente verde de tirar o fôlego.
Neste parque, um caminho fino e comprido até se perder de vista. Um monte, e lá em cima, o observatório.
Por todo o caminho árvores inacreditáveis e centenárias.

A chuva ainda caia, agora fina e tímida.
O corpo molhado começava a entrar em conflito com a distância apresentada.

Subir o monte até o observatório foi uma prova de resistência física.
Estávamos imaginando a volta.

A Jú não se liga muito nessas paradas de astronomia. Ela queria mesmo era estar rodando lá na London Eye.
Prometi pra ela que iríamos passar rapidamente por Greenwich e voltar pra fazermos o último museu de Londres – o dos tesouros e finalmente subiríamos a London Eye.

Pois é.
Mal sabia eu que o passeio por Greenwich engoliria a tarde toda.

Foi só chegar naquela região e sentir aquele mistério todo pairando no ar… Percebi de cara que iria gastar um pouco mais de tempo do que o imaginado.

Tudo bem que os meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra verticalmente do Pólo Norte ao Pólo Sul e que as pessoas passam por eles a todo instante e ponto final.
Mas eu sou o João Elias. Estar no Primeiro Meridiano, o que divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo medir a longitude… Ah, isso para mim era simplesmente fantástico.

Claro que ficamos em cima da linha física, brincando de colocar um pé no ocidente e o outro no oriente.
A linha lembrava um trilho: algumas barras de metal fixadas a rua de paralelepípedos marcavam o marco zero.

Como uma régua, a linha localiza em graus e minutos as cidades mais importantes do mundo.

Nunca foi tão fácil viajar.
Em minha caminhada pela linha do Meridiano de Greenwich, quase houve um colapso em Accra, mas era minha preferencial, continuei até chegar a Reykjavìk na Islândia. (A gélida ilha continuava a me acompanhar onde quer que eu fosse).

O observatório real foi construído em 1675 por ordem do Rei Charles II. Lá, o principal telescópio era chamado de The Primary Transit. O meridiano que passava sobre este instrumento foi adotado como o meridiano de referência para a Grã-Bretanha.
Em outubro de 1884, 41 delegados de 25 nações se encontraram em Washington-DC nos Estados Unidos para a Internacional Meridian Conference. Na Conferência, os seguintes princípios foram estabelecidos:

– Era necessário adotar um único meridiano mundial para substituir os inúmeros que já estavam em uso;
– O Meridiano que passava pelo Observatório no Greenwich seria o Primeiro Meridiano;
– Que a longitude seria calculada de leste para oeste a partir deste meridiano até 180°;
– Todos os países adotariam um dia universal;
– O dia universal seria um Dia Solar Médio e começaria à meia-noite em Greenwich contado no formato de 0 a 24 horas;
– Os dias náuticos e astronômicos em todos lugares começariam à meia-noite;

Vários estudos técnicos seriam feitos para regulamentar a aplicação do sistema decimal para a divisão de tempo e espaço.
A Resolução 2, fixando o Meridiano de Greenwich foi aprovada por 22 votos a 1 (San Domingo votou contra), França e Brasil se abstiveram.

Parecia que eu estava mais uma vez ouvindo a velha professora de geografia em sua aula.
Eu havia me sentido assim quando eu passei em 2007 pelo Estreito de Gibraltar.
Há muito poder geográfico e histórico nesses lugares. Há também um aspecto nostálgico, mesmo que seja a primeira vez que se esteja ali. É impossível não se lembrar das aulas do primário.

Estávamos numa região com uma boa vista.

Deu pra ver um pequeno pedaço do parque e a enorme área do College.

Lá embaixo, eu vi a O2 Arena… Sim, sim, lá mesmo onde a Tina Turner fez seu show. É, lá mesmo onde acontecem os espetáculos mais fantásticos do planeta. Logo ali na Península de Greenwich.
Juro que se essa mulher voltar a fazer show, eu volto aqui só pra isso.

Foi quando eu avistei a cúpula do Transit.

Eu nem sabia se podia subir lá, só sei que fiquei louco.
Era a minha chance de entrar num observatório e conferir um telescópio de perto.

Escadinhas ali, se aperta daqui, vira aqui, cuidado com a cabeça, sobe mais alguns lances de uma escadaria em caracol e finalmente se chega a sala da cúpula.

Sem palavras pra explicar a emoção.

Eu tentei, mas a Jussara tirou minha concentração:

Após uma rápida passada no banheiro, onde a irmã registrou o secador de mãos mais eficiente do mundo:

(Vc enfia a mão nele e em 5 segundos sua mão está seca, pois o vento quente vem muito forte dos dois lados do aparelho e a água das mãos sai quase que instantâneamente pelas laterais em gotículas quase vaporizadas), notamos o raio laser que saia do observatório e dividia o ocidente do oriente:

Dizem que em dias de boa visibilidade, dá pra ver o raio de muito longe.

Encontramos a lojinha do observatório cheia de relógios lindos, ampulhetas, vários calendários perfeitos com imagens de mil nebulosas… Canetas, bottons, medalhas… E claro que eu não resistiria a camiseta e ao boné.

Descemos até o centrinho da cidade, contornando aquele parque lindo.
Enquanto descíamos o monte, a tarde também descia junto com a gente.

Nessa altura do campeonato até a meia já estava seca.

Adentramos a linda cidadezinha procurando por um trem ou metrô que nos levasse de volta ao centro de Londres.
Passamos por ruazinhas perfeitas e lojinhas irresistíveis. Eu ia resistindo a todas elas, mas a Jú não resistiu a última, bem próxima a entrada do metrô.

Gastamos pelo menos uma hora ali. Compramos guarda-chuva, dois agasalhos com a bandeira estampada para usar no último dia londrino, a Jú comprou chaveiro pra chave do apto novo…

Só então encontramos a entrada Cutty Sark For Maritime Greenwich e descobrimos que não havia catraca pra passar o bilhete, ou seja, corrida gratuita.
Hehehe…

Foi só falar isso pra que um funcionário do metrô viesse pedir nossos bilhetes já dentro do trem!
Fantástico!

Cutty Sark, Island Gardens, Mudchute, Crossharbour, South Quay, Heron Quays, Canary Wharf, West India Quay…
O metrô passava dentro de prédios e lugares indescritíveis. Lembrei do Oliva (Criacittá) me dizendo sobre esse percurso do metrô.
As pessoas que entravam no metrô eram ainda mais interessantes… Um pouco que vc se afasta do centro de Londres e a população muda. É quase que um festival de povos do mundo todo.

Voltar de metrô foi bem mais rápido, mas ainda assim não foi rápido o suficiente pra que a gente conseguisse encontrar a London Eye aberta.

A Jú ficou realmente mal.

178- 03) Day At The Museum

Como o dia prometia, engolimos o café da manhã e saímos pra rua.
Caminhamos alguns poucos quarteirões e caímos dentro do Science Museum.

O dia estava chuvoso, e acho que por este motivo, escolher o dia para visitar museus foi uma sábia decisão.
Vc pode ir quantas vezes quiser nos grandes museus da cidade e não pagar absolutamente nada por isso.

Se há algo a aprender com o londrinos é que chuva não é desculpa para não se divertir.
A chuva em Londres é charmosa.
As pessoas continuam a caminhar na rua, continuam fazendo seus exercícios e suas compras.
A chuva em Londres é uma garoa fina, despretensiosa, que às vezes acontece apenas de um lado da rua.
Ela chega e vai embora sem avisar…

E assim entramos no gigantesco e colorido Science Museum.

Science

Science-Museum

Science-Airplane-Jo

Vc nem bem entra e já se vê rodeado por pequeninos e pequeninas falando sem parar um inglês carregado de sotaque.
É o cúmulo da “kawaiice” ouvir aquelas crianças completamente malucas expondo suas exclamações naquele idioma tão cinematográfico.

Eu e a Ju ficamos maravilhados com a luz daquelas criancinhas.
Apesar de muito educadas, eram por demais curiosas e questionavam seus professores a todo instante.

Era dia de excursão escolar e crianças pipocavam por todos os corredores e salões.
Para qualquer um sem paciência com crianças a experiência poderia ser traumática, para nós que adoramos foi excepcional.

Fossem as criancinhas em sua cidade natal ou os dois turistas brasileiros, éramos todos pequenos exploradores à se perder nesse enorme museu.

Vimos coisas que nem sonhávamos encontrar por ali, entre elas, a cápsula Apollo 10, lançada ao espaço em 68…

Capsula

Durante o regresso da Lua em 26 de maio de 1969, a Apollo 10 conseguiu atingir a mais rápida velocidade de um veículo tripulado, viajando a 39.896 km/h em relação à terra. Os membros da tripulação foram Thomas Stafford, John W. Young e Eugene Cernan:

apollo-10

Mas o mais impressionante, eu fui ver depois, pesquisando sobre na internet:

Apollo-10-Shield

É quase impossível imaginar algo tão fantástico.
Eu já fico maluco por andar de avião, que só de imaginar a viagem dessa cápsula e todos os fenômenos naturais que ela sofreu ao entrar na atmosfera…

Vimos algumas locomotivas…

Trem-1868

Entre elas, a primeira locomotiva a operar comerciamente, em 1813.

Puffing-Billy

A Puffing Billy, construída para atender a mina de carvão Wylan Colliery de Christopher Blackett, em New Castle.

will_hedley_puffing_billy

Adoro trens, adoro trilhos, túneis e mais ainda histórias de ferrovias!
Estar ali era bem especial.

Aviões pendurados no teto, carros de ponta-cabeça, um gigantesco faról…

Science-Airplane

O-Farol

… Peças industriais monstruosas, foguetes, mísseis, motores do tamanho de uma sala de aula, relógios, derivados do plástico, da borracha, satélites, bússolas, rádios, computadores, liquidificadores…

Horoscopo

Plastico

Rockets

Bussolas

Vitruviana

Borracha

Borracha-Joao

Tudo o que um dia fora inventado pela ciência podia ser encontrado em exposição, devidamente em ordem cronológica, com placas informativas e detalhes curiosos…

O museu é impecável.
Desde a sinalização aos cartazes e material gráfico de apoio ao visitante, tudo é de um bom gosto tremendo.

Halo

É muito mais que um SESC é, e olha que o SESC é referência mundial de coisa boa.

O Science Museu chega a ser até chato de tão legal que é.

Painel-Joao-Jussara

Painel-Joao

E assim, depois de percorrer e descobrir todos os andares, salões, corredores, gastar mais algumas horas no interessantíssimo shopping do museu (cheio de invenções caras para crianças de todas as idades), lutei contra a vontade de comprar um Skyhawk 1145 PM…

Ponderava matematicamente a futura aquisição, pesando arduamente a decisão de levar um trambolho desses pelo resto da viagem vs a satisfação que eu teria ao chegar em casa com um passaporte tão barato para as estrelas.

Por um lado o tamanho da caixa, do outro a convidativa bagatela de £140,00.
Por um lado o melhor investimento que eu poderia fazer com o meu suado dinheirinho, do outro a certeza de gastar minhas amadas libras até a última cédula numa única compra.

Havia brinquedos malucos que desafiavam a gravidade e todas as leis da física…
Mas não! Mil vezes não! Não era o momento de levar o Skyhawk 1145 PM mais barato que eu sequer imaginaria encontrar…
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh… Tão perto e tão longe…
Despedi-me dele, prometendo pra mim mesmo que voltaria para comprá-lo.

Tudo bem, deixa pra lá… Eu não teria um lugar para abrigá-lo mesmo…
Deixa eu arrumar uma sacada bem bacana pra ele que eu volto pra buscá-lo!

Tentei encontrar um robô como prêmio de consolação, mas só o Rovio custava £250,00, o I-Sobot £175,00…

Devia ter trazido um Hex Bugs Crab…
Pelo menos eram baratinhos e pequenininhos…

Eu estava maravilhado pelos brinquedos maravilhosos do Science Museum, mas também quem resiste?
Saquem só o que eles vendem lá na humilde lojinha deles:

Science-Site

Sai de lá com uma certeza: voltar nas próximas férias… Com muito mais libras no bolso.

Expo

Andamos alguns outros quarteirões do nosso bairro e encontramos o Natural History Museum.

globe_logo

Ao atravessar aquele portal dimensional, um sentimento de pena e perda se formou em meu coração. Fui atingido por uma vontade incomum em voltar a ser criança.
Queria poder ter tido a oportunidade de vivenciar este museu com meus cinco anos de idade.

Escada-Rolante

Ser criança ali naquele momento, com uma mente ainda intacta e cheia de espaço para se guardar experiências impressionantes, certamente poderia ser considerado um puta pontapé inicial para alguém se tornar ímpar em sua sociedade.

Terra

O Natural History Museum em uma realidade paralela, definitivamente seria o meu lugar favorito.
Chega a doer o cérebro só de pensar no quão bem ele me faria, no tanto que ele me influenciaria e no quanto ele me colocaria para questionar as questões da vida.

Terra-Joao

Mas esse sou eu, um guri que nunca se esqueceu da excursão à exposição/instalação no Sesc Pompéia, da visita ao Zoológico com a turma da escola, da passagem pela central dos Correios ou da visita à Estação Ciência.

Cresci com vontade de olhar mais para o microscópio.
Olhava através do telescópio e me questionava como olhar através do microscópio era tão similar.
O micro explica o macro e vice-e-versa.

Em algum momento da minha vida esqueci do quanto eu gostava de laboratórios ou do sonho de me tornar astronauta.

Se eu fosse londrino e tivesse especial museu em minha cidade, faria de tudo para compartilhar incrível descoberta.
Como eu não sou e tirando o fato de que a entrada ao museu é completamente gratuita, resta-me fazer boa propaganda para que meus conterrâneos cruzem o Atlântico até Londres para conferir tamanho estímulo cultural.

Subir aquela escada rolante era literalmente viajar ao centro da Terra.
Foi assim que chegamos à expo/instalação sobre a formação da Terra.

expo-terra

Lá estava a Islândia sendo citada outra vez…
Pra quem leu o clássico de Júlio Verne, não poderia haver jóia mais preciosa.

Pedra-Iceland

Monte Hekla… Que mágico!

Não há como ser justo no detalhamento emotivo ao se visitar o imponente museu, por isso é um pecado falar muito sobre cada clique.
Mil respostas.
Mil perguntas.

Natural

Não há como descrever a sensação de estar embaixo de um Diplodocus, aquele dino maior que uma quadra de tênis, tão pesado quanto dois elefantes.
Sim, aquele que só comia brotos nos topos das árvores… O preferido de 9 entre 10 crianças.

Natural-Dino-Gigante

Olhar para esse esqueleto montado nesse magnífico salão e contemplá-lo silenciosamente. Ter um momento de vislumbre do que deveria ser quando esses ossos protegiam órgãos e eram envoltos por músculos e gordura… Voltar 150 milhões de anos atrás e imaginá-lo com vida, andando pelas terras lá da América do Norte…

Dino-Jo

Dinos! Não há como não se lembrar dos primos pequenos, principalmente do Leonardo!

Amazing place! Lugar estonteante. Arquitetura maravilhosa abrigando tudo o que há de mais interessante para se contemplar.
Escadas, vitrais, colunas, naves, cúpulas, torres e passagens… As molduras para retratar natureza tão esplêndida…

Natural-Escada-Joao

Natural-Joao

Em certos momentos, era preciso estacionar o corpo e arejar a mente para continuar captando mais informações…

Peixes

Ponte

Tronco

Vitrais

Retomar o fôlego durava alguns suspiros mais longos…

Fosseis

Logo mais estávamos ativos novamente. Esquecíamos das pernas… Elas nem doíam mais.

Passaros

Vimos pela primeira vez, em toda a viagem, nosso reflexo.

Espelhos01

Espelhos02

Espelhos03

Espelhos-Baby

Rimos muito!

A cada sala que entrávamos, algo para se surpreender…

Dino-Ju

Algo para aprender…

Big-Baby

Não sei se foi nós que os encontramos ou se foram eles que nos encontraram, mas o salão dos animais em escala real era belíssimo:

Baleias

Baleias-Joao

Baleias-Ju

Baleias-Zoio

Tantos registros, tantas fotografias…
Essas aqui escolhidas, são apenas uma insignificante parte do que é viver isso de verdade.´
É como implantar um chip de upgrade diretamente no cérebro da gente. É investir em si mesmo. Captar conhecimento da maneira mais gostosa que existe.

Permitam-se!
E se ainda assim vcs acharem que uma viagem dessas não é muito sua praia…
Dêem essa visita de presente para si mesmos!
Dêem essa visita de presente para seus filhos!
Dêem essa visita de presente para alguém que vcs tenham carinho!

Não vivam sem tal estímulo.

Não há como não se sentir pequeno lá dentro.
Não há como não se sentir importante lá fora.

Fachada-Caminhando-0

Fachada-Caminhando

Não há como não se surpreender com o passado.
Não há como não se divertir com tantos presentes.
Não há como não se imaginar ali num não tão distante futuro.

Fachada

Ps: Meu Deus do céu, imaginem quando eu for escrever sobre o Louvre! Preciso de outro esquema! Esse post acabou com as minhas forças digitais! Hehehe…